Ciclismo volta com tudo: Encare quilômetros de estrada para detonar as calorias
A novidade é que, incentivada pelos extensos quilômetros de ciclovias no Rio e em São Paulo
A popularidade pode ser medida pelo número de novas academias dedicadas exclusivamente ao spinning: preste atenção, deve haver pelo menos uma recém-inaugurada perto da sua casa, e quase sempre as aulas estão lotadas.
A novidade é que, incentivada pelos extensos quilômetros de ciclovias no Rio e em São Paulo, uma turma de mulheres tem preferido fugir da sala escura com música alta para se aventurar por avenidas, estradas e trilhas a bordo do último modelo de bicicletas levíssimas e supertecnológicas.
O ciclismo anda em alta, atraindo cada vez mais esportistas que buscam uma alternativa à corrida, esporte que sobrecarrega as articulações e, reza a lenda, também contribui para a flacidez no rosto.
“Comecei a pedalar nos dias seguintes dos treinos de corrida, já que não é indicado correr dois dias consecutivos”, conta a empresária fitness Carol Buffara, que no Rio costuma se aventurar pelas subidas que levam à Mesa do Imperador e à Vista Chinesa e pelo trecho das Paineiras, na Floresta da Tijuca.
“As principiantes devem estar preparadas para sofrer. O ciclismo exige força física e mental e, durante as horas de subida, muita coisa passa pela cabeça - inclusive a ideia de desistir”, alerta.
Quem quer começar a pedalar precisa investir em uma boa bicicleta - as das marcas Specialized, Trek, Colnago e Cannondale são boas pedidas - e num kit específico composto por capacete; camiseta com bolsos utilitários nas costas para levar carboidrato em gel; bermuda com reforço para garantir mais conforto nas pedaladas de grandes distâncias; óculos escuros próprios (para não machucar o rosto caso aconteça uma queda); sapatilhas que prendem no pedal; luvas...
“Essa é a parte gostosa para nós mulheres que adoramos moda.Tenho vários looks diferentes para pedalar e não gosto de repeti-los na mesma semana”, conta Maria Barros, RP de moda, que duas vezes por semana, às 5h30, já está pedalando na Cidade Universitária ou na ciclovia da Marginal Pinheiros - aos sábados ela faz percursos longos, geralmente na estrada em direção ao interior de São Paulo. “Alternamos treinos de velocidade e subidas”, conta ela, que pratica com assessoria esportiva ou acompanhada por amigos.
Apesar de ser um esporte individual,é mais seguro e agradável percorrer quilômetros junto com outros adeptos dos pedais.“ Todo ano faço uma viagem com minha turma da bike, já fomos para Espanha, Alemanha, Uruguai, França.
A ordem é conhecer cidadezinhas em cima da bicicleta - normalmente pedalamos de 60 a 80 km por dia”, conta Maythe Birman, conhecida pela forma invejável, que no Brasil costuma fazer treinos de longa distância nas estradas do litoral de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba ou trilhas em matas fechadas.
Com a prática, é natural passar a traçar desafios pessoais como melhorar o tempo e encarar provas. “Em três anos praticando ciclismo, já participei de várias competições, como a L’Étape na França e no Brasil, Gran Fondo em Nova York e Desafio Caixa de Ciclismo, no interior de São Paulo”, conta a modelo Camila Mingori, que começou a pedalar para acompanhar o marido nas viagens esportivas e hoje é quase uma atleta profissional.
“O ciclismo é movido por objetivos, desafios e superação e, por isso, as provas são tão procuradas”, explica Jean Coloca, atleta profissional e vice-campeão do L’Étape Brasil em 2015.
Musculação, funcional e pilates são bons aliados para o corpo estar tinindo em cima da bicicleta. Mas, depois de você bater mais um recorde em tempo de subida ou passar a pedalar 100 km por dia, talvez não sobre tempo - nem energia - para as aulas de muay thai e crossfit que costumava adorar.
Check list
Cinco coisas que você deve saber antes de cair na estrada
1. Faça o bike fit
É quando um profissional, na posse de todas as suas medidas, acerta a bicicleta de maneira que fique confortável pedalar, evitando dores e lesões futuras.
2. A bicicleta perfeita
Se o objetivo é pedalar na estrada, ela deve ser speed. Para trilhas, a ideal é a mountain bike.
3. Escolha a rota
Nada de sair por qualquer rua. Ciclovias, ciclofaixas e lugares fechados são os mais indicados no começo.
4. Kit completo
Leve capacete, luvas, óculos emborrachado, camiseta com bolsos e bermuda de tecido próprio para evitar atrito.
5. Vá em grupo
Evite pedalar sozinha. Monte um grupo de amigos ou procure uma assessoria esportiva. É mais seguro e divertido.
Fonte: vogue Fotos: Divulgação
A popularidade pode ser medida pelo número de novas academias dedicadas exclusivamente ao spinning: preste atenção, deve haver pelo menos uma recém-inaugurada perto da sua casa, e quase sempre as aulas estão lotadas.
A novidade é que, incentivada pelos extensos quilômetros de ciclovias no Rio e em São Paulo, uma turma de mulheres tem preferido fugir da sala escura com música alta para se aventurar por avenidas, estradas e trilhas a bordo do último modelo de bicicletas levíssimas e supertecnológicas.
O ciclismo anda em alta, atraindo cada vez mais esportistas que buscam uma alternativa à corrida, esporte que sobrecarrega as articulações e, reza a lenda, também contribui para a flacidez no rosto.
“Comecei a pedalar nos dias seguintes dos treinos de corrida, já que não é indicado correr dois dias consecutivos”, conta a empresária fitness Carol Buffara, que no Rio costuma se aventurar pelas subidas que levam à Mesa do Imperador e à Vista Chinesa e pelo trecho das Paineiras, na Floresta da Tijuca.
“As principiantes devem estar preparadas para sofrer. O ciclismo exige força física e mental e, durante as horas de subida, muita coisa passa pela cabeça - inclusive a ideia de desistir”, alerta.
Quem quer começar a pedalar precisa investir em uma boa bicicleta - as das marcas Specialized, Trek, Colnago e Cannondale são boas pedidas - e num kit específico composto por capacete; camiseta com bolsos utilitários nas costas para levar carboidrato em gel; bermuda com reforço para garantir mais conforto nas pedaladas de grandes distâncias; óculos escuros próprios (para não machucar o rosto caso aconteça uma queda); sapatilhas que prendem no pedal; luvas...
“Essa é a parte gostosa para nós mulheres que adoramos moda.Tenho vários looks diferentes para pedalar e não gosto de repeti-los na mesma semana”, conta Maria Barros, RP de moda, que duas vezes por semana, às 5h30, já está pedalando na Cidade Universitária ou na ciclovia da Marginal Pinheiros - aos sábados ela faz percursos longos, geralmente na estrada em direção ao interior de São Paulo. “Alternamos treinos de velocidade e subidas”, conta ela, que pratica com assessoria esportiva ou acompanhada por amigos.
Apesar de ser um esporte individual,é mais seguro e agradável percorrer quilômetros junto com outros adeptos dos pedais.“ Todo ano faço uma viagem com minha turma da bike, já fomos para Espanha, Alemanha, Uruguai, França.
A ordem é conhecer cidadezinhas em cima da bicicleta - normalmente pedalamos de 60 a 80 km por dia”, conta Maythe Birman, conhecida pela forma invejável, que no Brasil costuma fazer treinos de longa distância nas estradas do litoral de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba ou trilhas em matas fechadas.
Com a prática, é natural passar a traçar desafios pessoais como melhorar o tempo e encarar provas. “Em três anos praticando ciclismo, já participei de várias competições, como a L’Étape na França e no Brasil, Gran Fondo em Nova York e Desafio Caixa de Ciclismo, no interior de São Paulo”, conta a modelo Camila Mingori, que começou a pedalar para acompanhar o marido nas viagens esportivas e hoje é quase uma atleta profissional.
“O ciclismo é movido por objetivos, desafios e superação e, por isso, as provas são tão procuradas”, explica Jean Coloca, atleta profissional e vice-campeão do L’Étape Brasil em 2015.
Musculação, funcional e pilates são bons aliados para o corpo estar tinindo em cima da bicicleta. Mas, depois de você bater mais um recorde em tempo de subida ou passar a pedalar 100 km por dia, talvez não sobre tempo - nem energia - para as aulas de muay thai e crossfit que costumava adorar.
Check list
Cinco coisas que você deve saber antes de cair na estrada
É quando um profissional, na posse de todas as suas medidas, acerta a bicicleta de maneira que fique confortável pedalar, evitando dores e lesões futuras.
2. A bicicleta perfeita
Se o objetivo é pedalar na estrada, ela deve ser speed. Para trilhas, a ideal é a mountain bike.
3. Escolha a rota
Nada de sair por qualquer rua. Ciclovias, ciclofaixas e lugares fechados são os mais indicados no começo.
4. Kit completo
Leve capacete, luvas, óculos emborrachado, camiseta com bolsos e bermuda de tecido próprio para evitar atrito.
5. Vá em grupo
Evite pedalar sozinha. Monte um grupo de amigos ou procure uma assessoria esportiva. É mais seguro e divertido.
Fonte: vogue Fotos: Divulgação