Curiosidades sobre o peixe que vive no vale da morte

Até os anos 1990, a população de peixes ficava na faixa dos 200 indivíduos, mas passou a cair drasticamente, chegando ao mínimo histórico de 35


A natureza já mostrou que a vida é surge nos ambientes mais improváveis. Por isso, um lago subterrâneo dentro de uma caverna no meio do deserto não vai ser um obstáculo tão grande assim. Porém, o peixinho que prosperou por lá é único no mundo!
Confira algumas curiosidades sobre ele:

1. Habitat inusitado
A caverna Devil's Hole, localizada no Parque Nacional do Vale da Morte, é o único lar da espécie mais ameaçada de peixes: o Cyprinodon diabolis. O local tem 130 metros de profundidade, com boa parte coberta de água, mas a espécie raramente nada abaixo dos 25 metros.
Curiosidades sobre o peixe que vive no vale da morte
Inclusive, o peixinho prefere ficar na parte superior, onde se forma uma piscina rasa que capta raios solares. A temperatura da água é de 33 °C durante o ano todo. Para a maioria das espécies de peixe, isso é mortal.
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2. Contagem de peixes
Desde 1952, pesquisadores entram na caverna para contar a quantidade exata da de Cyprinodon diabolis. Em 2022, o número foi de 175 indivíduos, o maior em mais de duas décadas. As contagens populacionais ocorrem duas vezes por ano, e os mergulhos seguem rigorosos padrões para não interferir no ambiente.

3. População em queda
Até os anos 1990, a população de peixes ficava na faixa dos 200 indivíduos, mas passou a cair drasticamente, chegando ao mínimo histórico de 35. Com isso, a espécie estava severamente ameaçada de extinção.

4. Aparência
O Cyprinodon diabolis tem o tamanho de um peixinho-dourado, mas ostenta um azul prateado brilhante, que, nas fêmeas, também puxa para tons de oliva. Sua cabeça é achatada e seu corpo não possui nadadeiras pélvicas, algo que o diferencia de outras espécies.
Até os anos 1990, a população de peixes ficava na faixa dos 200 indivíduos, mas passou a cair drasticamente, chegando ao mínimo histórico de 35
5. Descoberta
Com pouco mais de 30 mm, a espécie foi descrita de maneira autônoma pela primeira vez em 1930. Determinar sua idade tem sido um desafio, com pesquisas indicando entre mil e 60 mil anos.

6. Alimentação
O Cyprinodon diabolis é pequenininho e se alimenta de algas das cavernas, invertebrados menores e pequenas migalhas deixadas por corujas que dividem o mesmo esconderijo dentro da caverna.

7. Instabilidade genética
O Cyprinodon diabolis não tem ancestralidade em comum com nenhuma outra espécie, tendo uma evolução isolada. Assim, os casos de endogamia levaram a uma severa instabilidade genética. Por conta disso, desde sua descoberta são feitas medidas para que a espécie não desapareça.
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8. Batalha judicial
Na década de 1960, fazendeiros passaram a bombear águas subterrâneas da região, impactando no nível interno da caverna. Como o Cyprinodon diabolis utiliza piscinas e plataformas superiores para se alimentar e reproduzir, o impacto foi significativo na população.

Assim, após uma longa batalha nos tribunais, que só acabou em 1976, o bombeamento de água e a construção de novos poços passaram a ser extremamente controlados para não afetar os peixinhos.

9. Atração turística
O acesso à caverna é proibido, com uma cerca de 3 metros de altura no entorno da entrada. Ainda assim, foi construída uma plataforma de observação de peixes sobre o local. Com ajuda de binóculos (e sorte!), é possível ver o peixinho mais raro do planeta. A visitação é gratuita.
Até os anos 1990, a população de peixes ficava na faixa dos 200 indivíduos, mas passou a cair drasticamente, chegando ao mínimo histórico de 35


Fonte: Fotos: Divulgação

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