Um dos animais mais esquisitos do mundo

A boca do animal era situada sob sua cabeça logo atrás do apêndice em forma de tromba, e estava voltada para trás


ator: megacurioso.com.br Descobertas científicas feitas nas últimas décadas apontam que os animais surgiram no decorrer de uma espécie de surto evolutivo de criatividade ocorrido há cerca de 540 milhões de anos, durante o período Cambriano.

Os precursores dos que conhecemos hoje estavam todos naquele bestiário maluco repleto de criaturas que mais pareciam projetos científicos que deram errado. Imagine a natureza tentando misturar uma lagosta com um papagaio, uma aranha e um escorpião!

A opabinia é um claro exemplo do quão estranho foram os primórdios da vida no planeta Terra. Seu corpo segmentado a coloca no grupo dos artrópodes. Esse filo de animais invertebrados é caracterizado por contarem com vários apêndices articulados e um exoesqueleto.
Os artrópodes são representados por animais como os piolhos-de-cobra, centopeias, caranguejos e aranhas. Mas a opabinia possuía características físicas que a tornava diferente de qualquer artrópode que conhecemos hoje.

Criatura Frankenstein

Para começar, a opabinia contava uma cauda dupla no formato de V. Alguns cientistas acreditam que cada um desses segmentos ainda contava com dois pares de pernas. O par inferior ajudaria o animal a andar, enquanto o superior seria responsável por auxiliar na respiração pelas brânquias.
A boca do animal era situada sob sua cabeça logo atrás do apêndice em forma de tromba, e estava voltada para trás
Possivelmente, a parte mais estranha da opabinia era sua cabeça: o bicho tinha cinco olhos e uma tromba relativamente longa, como se fosse uma mangueira de aspirador de pó com uma estrutura parecida a uma garra na ponta.

A dieta da opabinia

Ainda não sabermos bem como a opabinia se alimentava. A boca do animal era situada sob sua cabeça logo atrás do apêndice em forma de tromba, e estava voltada para trás.

A criatura poderia ser carnívora, sobrevivendo recolhendo fragmentos de comida com sua tromba, que passava depois para a boca.

Reprodução

A Opabinia era um animal assexuado, isso quer dizer que para reproduzir não precisava de um parceiro. Alguns pesquisadores sugerem que essa reprodução acontecia por fragmentação. Ou seja, o animal se desfazia em pedaços menores e, a partir de cada pedaço, um novo ser cresceria.

Por outro lado, há cientistas que acreditam que a reprodução era por brotamento, que é quando o novo indivíduo pequeno e não desenvolvido cresce no corpo do pai.

Extinção e restos fósseis

Tal como aconteceu com centenas de milhares de estranhas criaturas do período Cambriano, a opabinia desapareceu durante a maior extinção em massa da história do planeta Terra. Tal evento ocorreu há 252 milhões de anos, época em que mais de 90% de todas as espécies foram extintas.
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Ainda existem discussões sobre o que provocou essa extinção em massa. No entanto, acredita-se que a combinação de atividades vulcânicas com mudanças ambientais tenha levado ao evento.

Atualmente, o melhor local para encontrar e pesquisar sobre a opabinia é nos Xistos de Burgess, situado na Colúmbia Britânica, Canadá. A região é um depósito fóssil mundialmente famoso por guardar em abundância algumas das mais maravilhosas e bizarras criaturas do período Cambriano.

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Fonte: megacurioso.com.br Fotos: Divulgação

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